domingo, 18 de maio de 2014

Experiência de vivência em gestão escolar democrática da professora
 Rosa Maria de Andrade Pontes.
 Sou professora da Prefeitura Municipal de Fortaleza há 22 anos, no ano de 1990, a Prefeitura de Fortaleza realizou um concurso interno para Professor no qual fui aprovada e assumi uma sala de aula. Começou, então, uma nova fase da minha vida. Assumi uma sala de Alfabetização e, após um ano em sala de aula, fiz um novo concurso interno para o Centro de Educação e Saúde. Ao ser aprovada, mudei para outra escola, na qual permaneci até o final de 2012. Nessa escola, adquiri o gosto pela Gestão escolar, refletindo sobre as ações do gestor centralizador, com a qual não concordava e queria fazer diferente. Cursei, então, habilitação em Administração Escolar, na Universidade Estadual do Ceará, em 1993.
As discussões em sala de aula partiram do principio da gestão burocrática como taylorista e fordista sempre voltada para a gestão da produção, muito distante da gestão pública e escolar. Essa ainda não era a visão que tinha dentro de mim sobre gestão escolar. Tinha a consciência de que a gestão autoritária não era uma gestão correta e que a participação dos professores era necessária para se ter um ensino de qualidade.
Existem algumas semelhanças e diferenças entre as práticas de serem professorae gestora de uma escola. As diferenças eram muitas: ao exercer a função de professora em sala de aula, tinha somente a visão da minha sala, dos problemas dos meus alunos,
dos materiais que faltavam para tornar uma aula mais prazerosa. Quando passei a atuar no Conselho Escolar, essa visão foi se ampliando, na medida em que os problemas levantados pelos pais, funcionários e alunos foram aparecendo para serem solucionados. Mesmo assim, essa visão do todo ainda era insuficiente. Ao assumir a função de Gestora, houve uma ampliação muito grande dessa visão da escola, pois tinha quesolucionar diversos problemas, ao mesmo tempo: o direito do aluno ao tempo pedagógico; o direito do professor na luta por condições de trabalho melhores; o respeito aos direitos dos pais terem onde deixar seus filhos em segurança, enquanto trabalham; administrar funcionários e recursos financeiros dos diversos programas Federais, Estaduais e Municipais.
As semelhanças, por sua vez, acontecem quando professores e gestores planejam as ações que serão postas em prática, para que o aluno obtenha êxito na sua aprendizagem, quando definem as melhorias necessárias para a efetivação dessa aprendizagem, contando com o Conselho Escolar como parceiro das duas funções (professor e gestor), ao participar das discussões em torno das questões inerentes à escola.


Princípios e bases da gestão democrática - Parte 2


Princípios e bases da gestão democrática


Princípios e bases da gestão democrática


Gestão Democrática e Participativa: uma experiência bem sucedida de esco...


terça-feira, 1 de abril de 2014

Como estrelas na terra - toda criança é especial (completo)

É sempre bom ampliar nossos pontos de vista, para ver de novo, com outros olhos, o que achamos  já saber de cor...



Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de “disciplinar cavalos selvagens”. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan, já macaco velho nas bandas de Bollywood. Pela primeira vez, após a atuação em sucessivos filmes que lhe deram a fama em anos recentes, Khan quis arriscar-se como diretor e impressionou pela qualidade e sensibilidade neste filme. Ele não só dirige TZP, como produz, com sua Aamir Khan Productions, e também atua no papel do professor substituto. Ishaan Awasthi é interpretado pelo estreante Darsheel Safary, que também surpreendeu pela qualidade de sua atuação. Merecidamente, Safary ganhou o prêmio de melhor ator pela crítica, no mesmo Filmfare Awards deste ano de 2008. Virou celebridade. Além dos prêmios de melhor filme e melhor ator pela crítica, TZP ganhou também o prêmio de melhor direção, para Aamir Khan, e de melhor letra de música. O filme, embora não tenha as exóticas cenas de dança, tem músicas que aparecem como clipes, com imagens que não só ilustram a melodia, mas também fazem parte do decorrer da história. Dentre as músicas (muito boas, por sinal), Maa, que significa “mãe” em hindi, recebeu o prêmio de melhor letra.

Fonte:  http://fabimenassi.wordpress.com/blogger.g?blogID=6708075448768635792#editor/target=post;postID=771729872922488480

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